Turista morta a tiros após carro de aplicativo entrar em favela

Diely da Silva Maia, de 34 anos e gerente contábil de Jundiaí, São Paulo, foi morta a tiros no Rio de Janeiro na noite de sábado, 28 de dezembro de 2024.

Ela estava em viagem de férias para passar o réveillon na cidade e utilizava um serviço de carro de aplicativo quando o incidente ocorreu.

O motorista, Anderson Sales Pinheiro, também de 34 anos, se desviou do trajeto e entrou, por engano, na comunidade do Fontela, uma área de favelas em Vargem Pequena, próxima ao Recreio dos Bandeirantes.

Dentro da comunidade, o veículo foi alvo de diversos disparos. Anderson ficou ferido, mas recebeu alta médica no domingo. Diely, infelizmente, não resistiu aos ferimentos.

"Os agentes estão em diligências para identificar a autoria e esclarecer os fatos",

disse a Polícia Civil do Rio de Janeiro em nota.

De acordo com relatos, o motorista teria recebido uma ordem de parada de traficantes, e devido à escuridão, não percebeu o sinal. A informação foi repassada pelos bombeiros, que atenderam à ocorrência.

Diely era natural de Candiba, na Bahia, e morava em Jundiaí com um irmão há oito anos. Ela estava hospedada em um condomínio em Vargem Pequena e havia combinado um encontro com amigas antes do ocorrido.

Após receber atendimento médico, Anderson prestou depoimento à polícia, fornecendo informações relevantes para a investigação. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital.

O corpo de Diely Maia passou por autopsia no Instituto Médico Legal (IML) e foi liberado para a família. O velório ocorrerá em sua cidade natal, na Bahia, onde será sepultada. Anderson Sales Pinheiro, o motorista, já recebeu alta do hospital.

A notícia gerou comoção nas redes sociais, com amigos e familiares lamentando a morte de Diely e repudiando a violência no Rio de Janeiro. Nenhum suspeito foi preso até o momento.

*Reportagem produzida com auxílio de IA