A Disney decidiu afastar 45 trabalhadores venezuelanos de suas funções após uma recente decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, que afetou as proteções migratórias para cidadãos da Venezuela. A medida ocorre em um momento de grande atenção sobre políticas de imigração e seus impactos nas empresas que dependem de uma força de trabalho diversificada.
A decisão da Suprema Corte retirou uma medida de proteção temporária que garantia o direito de permanecer no país a milhares de migrantes venezuelanos, o que gerou incertezas sobre a situação legal desses trabalhadores. Como resultado, a Disney optou por interromper os contratos desses funcionários, alegando que não poderiam continuar empregando pessoas que não estivessem em conformidade com as novas regras de imigração.
A ação gerou protestos e preocupação entre os empregados e organizações de direitos humanos, que consideram a medida uma forma de discriminação. A Disney, por sua vez, afirmou que está tomando as medidas necessárias para cumprir a legislação, mas que continua comprometida com o bem-estar de seus empregados e com a diversidade no local de trabalho.
A decisão da Suprema Corte é parte de uma série de mudanças nas políticas de imigração dos Estados Unidos, que vêm afetando diretamente a vida de muitos imigrantes e seus direitos no mercado de trabalho. Com isso, a Disney se viu obrigada a revisar suas práticas, criando um ambiente de incerteza para alguns de seus trabalhadores.
Essa ação tem gerado discussões sobre o papel das empresas na proteção de seus funcionários em um contexto de leis migratórias em constante mudança. A Disney ainda não anunciou quais serão os próximos passos para lidar com a situação de seus empregados afetados.