Na última segunda-feira, 30 de junho de 2025, profissionais da educação municipal de Ilhéus, organizados pelo Sindicato dos Professores Profissionais de Ilhéus (APPI/APLB), realizaram uma assembleia para discutir a atual situação da Campanha Salarial.
Durante a reunião, a categoria decidiu rejeitar, pela segunda vez consecutiva, a proposta salarial apresentada pela Prefeitura.
Principais Motivos da Rejeição
A proposta do governo municipal sugeria o reajuste do piso salarial do magistério, mas não contemplava integralmente a tabela salarial dos profissionais não docentes. Segundo a APPI/APLB, essa medida resultaria no achatamento do plano de cargos desses servidores, o que foi considerado inaceitável pela categoria. Além disso, a proposta não incluía o pagamento do retroativo referente à data-base de janeiro de 2025.
Decisão pela Paralisação
Diante da falta de avanço nas negociações, os trabalhadores decidiram realizar uma paralisação de 24 horas na próxima sexta-feira, 4 de julho. A medida é vista como um "sinal de alerta" para a administração municipal, indicando a possibilidade de ações mais contundentes caso as reivindicações não sejam atendidas.
Expectativas para o Futuro
A APPI/APLB expressou disposição para retomar o diálogo com a Prefeitura, desde que haja compromisso com o cumprimento integral da tabela salarial dos profissionais não docentes e o pagamento do retroativo. A categoria aguarda uma resposta positiva do governo municipal para evitar novas paralisações e garantir a valorização dos profissionais da educação em Ilhéus.
A situação reflete uma crise na educação municipal, com impactos diretos na qualidade do ensino e no bem-estar dos servidores. A comunidade escolar acompanha atentamente os desdobramentos dessa mobilização, que busca assegurar direitos fundamentais para os trabalhadores da educação.