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Educadores de Ilhéus rejeitam reajuste e apresentam nova proposta

Em assembleia convocada pela APPI/APLB, categoria decide por unanimidade recusar índice de 6,27% para o magistério e reivindica cumprimento integral dos direitos de docentes e não docentes, incluindo retroativos e valorização dos contratados.

Redação
Por: Redação
05/06/2025 às 10h48
Educadores de Ilhéus rejeitam reajuste e apresentam nova proposta
Educadores de Ilhéus rejeitam reajuste e apresentam nova proposta - Foto: Ascom APPI/APLB

A APPI/APLB Sindicato realizou na última terça-feira (04) uma assembleia geral com os trabalhadores em educação da rede municipal de Ilhéus para discutir a proposta de reajuste salarial encaminhada pelo Poder Executivo. Por decisão unânime, a categoria rejeitou a proposta apresentada, que previa apenas 6,27% de reajuste sobre o piso do magistério, sem previsão de correção da tabela salarial dos profissionais não docentes e sem contemplar o pagamento retroativo referente à data-base de janeiro de 2025.

A deliberação resultou na aprovação de uma contraproposta unificada, que será formalmente apresentada na próxima rodada de negociação, agendada para terça-feira (10). Os trabalhadores exigem o pagamento integral do piso do magistério conforme previsto na proposta original da categoria, a aplicação da tabela salarial aos profissionais de apoio e administrativos da educação, bem como a autorização para que o sindicato negocie o pagamento do retroativo a partir de janeiro deste ano.

A assembleia também evidenciou denúncias recorrentes de descaso com professores contratados, que relatam atrasos no pagamento de direitos básicos. Uma professora em regime de contrato, que preferiu não se identificar, desabafou:

“Fico pensando até onde vai o descaso. Nós, professores contratados, não recebemos os dias trabalhados de dezembro, não recebemos os sábados trabalhados, a rescisão e nem temos direito ao vale-alimentação. Estamos totalmente desassistidos.”

O sindicato reiterou que a luta da categoria inclui a valorização de todos os segmentos da educação municipal e reforçou a necessidade de diálogo efetivo por parte do governo municipal para assegurar o cumprimento da legislação vigente e a dignidade dos trabalhadores em educação.

A APPI/APLB afirmou que continuará mobilizada e convocará novas assembleias conforme o andamento das negociações. A expectativa da categoria é que o Executivo apresente um novo posicionamento que atenda às demandas essenciais para a valorização dos profissionais e o funcionamento digno da rede pública de ensino.

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